A DESCOBERTA
2006
                       
 

DESCOBERTA DE INTERESSE PARA A HUMANIDADE

COSMO RTC

 
 

 

PLANOS DA AL-QAEDA

SE CONFIRMAM

 

   
             
 


Amigos(as) do site A DESCOBERTA e PONTAL ENERGÉTICO, no ano de 2003 circulou na net um e-mail sobre o terrorismo econômico pretendido pela Al-Qaeda contra os EUA, todos pensaram tratar-se de um HOAX (boatos falsos que circulam na internenet) Mas esta semana o sistema americano rui EXATAMENTE como o descrito no hipotético hoax.
Leiam este informativo abaixo publicado na net em 2003 pelo pessoal da “Fraude do século” onde nem mesmo eles acreditavam nos “afirmações” dessa “possível” entrevista, então peço que “sintam” a “entrevista” e vejam o que esta ocorrendo na economia americana e mundial hoje.
Seria a confirmação de que a “primeira” parte do plano da Al-Qeada em operação está funcionando?
E a segunda parte será realmente possível?
Se a primeira parte esta concluída amigos, que a Infinita Inteligência nos proteja.. Tudo é possível...
Em seguida anexo uma matéria publicada no Financial Times desta semana de outubro de 2008, e outra da Folha se São Paulo, onde os números da perda econômica americana e da falta de credibilidade refletem exatamente o que esta acontecendo conforme as declarações da “entrevista” coincidência? Decida você mesma(o)
Cosmo Rtc.

Abaixo Site: http://www.afraudedoseculo.com.br/alqaeda.htm em 2003

Planos da AlQaeda para destruir os EUA

O texto abaixo trata dos planos da Al Qaeda para destruição dos Estados Unidos da América. O texto não fui eu quem o escreveu. Apenas o recebi na minha caixa postal, via Internet, no início de 2003, e estou publicando-o aqui após corrigir alguns erros ortográficos e gramaticais. Sinceramente, não acredito no conteúdo do texto. Se fosse verdade o que está escrito, acho que a Al Qaeda já teria acabado com os Estados Unidos há muito tempo! Mas, mesmo não acreditando na pura verdade, há, neste texto, um grande plano de real destruição dos Estados Unidos, com ações de alto impacto principalmente no setor financeiro do país com fortes indícios de que este plano realmente pode estar para acontecer. Não na questão como está citado no texto, de simplesmente apertar um botão para a desgraça norte-americana vir à tona, mas na questão de que, em médio prazo, toda a estrutura de ataque poder ser montada e realmente estar próximo o fim do Império Norte-Americano...


Por quê, como e quando destruir os Estados Unidos da América?

A entrevista a seguir, foi feita por um repórter da Rede Al-Jazeera com o terceiro homem em comando da organização Al Qaeda, o sr. Mohammed Al-Asuquf. Al-Asuquf tem uma qualificação impressionante, doutor em física e mestrado em economia internacional. Na entrevista, ele fala dos planos da Al Qaeda com total desprendimento, conhecimento de causa e transmite uma segurança inabalável. Esta entrevista foi enviada a Abel-Bari Atwan, editor-chefe do Al Quds, um jornal de língua árabe publicado em Londres, mas não chegou a ser publicada, pois seu conteúdo é muito revelador. Uma cópia da entrevista veio parar em Foz-do-Iguaçú e foi traduzida para o português por um professor universitário da comunidade árabe daquela cidade. Esta é provavelmente a única versão, que não em árabe, desta entrevista:

Al-Jazeera - Qual o objetivo da rede Al Qaeda?

Al-Asuquf - Destruir o Grande Satã, isto é, os Estados Unidos e Israel.

Al-Jazeera - Por quê?

Al-Asuquf - Os EUA vêm, ao longo de 60 anos, impregnando o mundo com a sua arrogância, ganância e maleficência. É a encarnação de tudo que é mal. As pessoas que vivem nesse planeta não merecem este martírio.

Al-Jazeera - Esta visão não é um tanto unilateral?

Al-Asuquf - Não, é só você observar os últimos acontecimentos. O desrespeito ao tratado de Kyoto, o caso do Tribunal Penal Internacional Permanente, a inatividade em relação aos nossos irmãos palestinos, a ganância financeira com especulações absurdas sobre os países do Terceiro Mundo, o descaso completo com outros povos oprimidos e outras infinidades de situações que todos os chefes-de-estado ao redor do mundo conhecem. E, para coroar a situação: a doutrina Bush de "atirar primeiro e perguntar depois". Isso é um abuso inaceitável e, portanto, terá conseqüências muito graves.

Al-Jazeera - Mas o desenvolvimento e a influência americana não é fruto de uma competência?

Al-Asuquf - Competência em extorquir, competência em subjugar, competência em mentir. Após a Segunda Guerra Mundial, os EUA eram o único país industrializado com o seu parque de fábricas intacto. Emprestando dinheiro, como um bom agiota, acabou por se tornar um país muito rico e poderoso. Porém, sua ganância não foi reduzida. Hoje os americanos vivem como nababos, desperdiçam como nenhum outro povo, gastam cerca de 80 bilhões de dólares em apostas, perderam a noção de espiritualidade e vivem em constante pecado. A cada dia que passa os EUA demonstram que não sabem viver com outros povos. Por isso, merecem ser destruídos.

Al-Jazeera - Não seria mais fácil assassinar o presidente George W. Bush?

Al-Asuquf - Em primeiro lugar, isso não iria adiantar nada, além, talvez, de transformá-lo em mártir. Quando você tem um inimigo poderoso pela frente a melhor estratégia é não matá-lo e sim fazer ele perder a liderança por incompetência e deixá-lo viver para ver isto acontecer.

Al-Jazeera - A rede Al Qaeda tem capacidade bélica de guerrear com os EUA?

Al-Asuquf - Se analisarmos a história, veremos que toda grande guerra antes de ser iniciada era baseada em conceitos já estabelecidos. Mas, observando bem, estes conceitos e estratégias de nada adiantaram, pois uma outra forma de guerra estava por ser travada. Um exemplo foi a construção da Linha Maginot pelos franceses após a Primeira Guerra Mundial e que na realidade se mostrou completamente inútil diante das forças invasoras. Os porta-aviões, submarinos nucleares, satélites espiões de nada adiantarão na próxima guerra.

Al-Jazeera - Autoridades americanas mantém mais de 1.000 pessoas suspeitas de terrorismo após 11 de setembro. Isto não compromete os planos da Al Qaeda?

Al-Asuquf - Destas pessoas presas, talvez 20 ou 30 pertençam à Al Qaeda. Porém, são do segundo escalão. Nós possuímos mais de 500 integrantes do primeiro escalão e 800 do segundo escalão dentro dos EUA.

Al-Asuquf - O que significa primeiro ou segundo escalão?

Al-Jazeera - Primeiro escalão são integrantes da Al Qaeda que se encontram nos EUA há mais de dez anos, muitos deles casados e com filhos. Conhecem por alto os planos e estão apenas aguardando um telefonema. Também são conhecidos por "adormecidos". Os de segundo escalão chegaram nos últimos 5 anos e não possuem a mínima idéia dos planos.

Al-Jazeera - Mesmo os casados, com filhos, estariam dispostos a morrer com suas famílias?

Al-Asuquf - Sim. Todos estão dispostos a morrer. Vide 11 de setembro.

Al-Jazeera - Nos planos gerais da Al Qaeda, o que foi o 11 de setembro?

Al-Asuquf - Numa escala geral, foi apenas o início. Foi apenas uma maneira de chamar a atenção do mundo para o que ainda virá.

Al-Jazeera - Quantos membros a Al Qaeda possui?

Al-Asuquf - De primeiro escalão, perto de 5 mil. De segundo escalão, perto de 20 mil ao redor do mundo.

Al-Jazeera - Na prisão de Guantânamo têm algum integrante do primeiro escalão?

Al-Asuquf - Não, inclusive muitos nem são da rede Al Qaeda.

Al-Jazeera - Como a Al Qaeda pretende destruir a nação mais poderosa de toda a história?

Al-Asuquf - É uma questão de logística. Usando o seu próprio veneno. Isto é, atacando o coração do que eles consideram a coisa mais importante neste mundo: o dinheiro.

Al-Jazeera - Como assim?

Al-Asuquf - A economia americana, é uma economia de falsas aparências. Não existe lastro econômico real para a economia americana. O PIB americano é algo em torno de 10 trilhões de dólares, sendo que apenas 1% vem da agropecuária e apenas 24% vem da indústria. Portanto, 75% do PIB americano vem de serviços e grande parte disso são especulações financeiras.

Para quem entende de economia e, ao que parece, o secretário do Tesouro Americano, Paul O'Neil, não entende ou não enxerga. Basta ver que os EUA como um todo, se comportam como uma imensa companhia "ponto-com" e os dólares propriamente dito são suas ações.

Al-Jazeera - O senhor pode explicar mais?

Al-Asuquf - O valor das ações de uma companhia é diretamente proporcional à rentabilidade desta empresa. Quando a empresa é apenas prestadora de serviços e não produz bens, o valor de suas ações depende de sua credibilidade. O que quero dizer é que se a credibilidade dos EUA for abalada, suas ações (o dólar), irão cair numa velocidade impressionante e toda a economia americana entrará em colapso.

Al-Jazeera - Como o senhor tem certeza disto?

Al-Asuquf - Em escala menor, é exatamente o que os grandes grupos financeiros fazem com países do Terceiro Mundo para conseguir rentabilidades em um mês o que nenhum banco suíço poderia dar em 4 ou 5 anos.

Al-Jazeera - Como, portanto, a Al Qaeda conseguiria abalar a economia americana a esse ponto?

Al-Asuquf - Provocando um déficit de 50 a 70 trilhões de dólares, o equivalente ao PIB de 5 a 7 anos dos EUA.

Al-Jazeera - Como isto seria feito?

Al-Asuquf - Com a destruição das 7 maiores cidades americanas e mais algumas medidas.

Al-Jazeera - Isto seria feito através de que método?

Al-Asuquf - Usando bombas atômicas.

Al-Jazeera - Com toda a segurança nos EUA como, hipoteticamente, estas bombas seriam lançadas em solo americano?

Al-Asuquf - Elas não serão lançadas, elas já estão lá.

Al-Jazeera - O que o senhor está dizendo?

Al-Asuquf - Já existem 7 ogivas nucleares em solo americano que foram colocadas antes do 11 de setembro e estão prontas para serem detonadas.

Al-Jazeera - Como elas entraram nos EUA?

Al-Asuquf - Antes do 11 de setembro, a segurança americana era um fiasco e, mesmo depois, se fosse necessário, também conseguiríamos colocar as bombas nos EUA. Elas entraram através dos portos marítimos, como cargas normais.

Al-Jazeera - Como isto é possível?

Al-Asuquf - Uma ogiva nuclear não é maior que uma geladeira, portanto, pode ser facilmente camuflada como uma. Em um porto marítimo chegam milhares de contêineres por dia. Por mais eficiente que seja a segurança, é impossível checar, vasculhar e examinar cada contêiner.

Al-Jazeera - De onde vieram estas bombas atômicas?

Al-Asuquf - Foram compradas no mercado negro.

Al-Jazeera - De quem?

Al-Asuquf - Da antiga URSS compramos cinco e do Paquistão mais duas.

Al-Jazeera - Como é possível comprar uma bomba atômica? Não existe segurança?

Al-Asuquf - Antes de 1989 era praticamente impossível. Porém, após a queda do muro de Berlim, o exército russo entrou em um processo de autofagia e alguns generais de alto escalão começaram a perder seus privilégios. Portanto, ficaram altamente susceptíveis às corrupções. O próprio General Lebeb, já falecido, e o chefe da comissão de inspetores de armas da ONU, Hans Blix já sabiam disto, apesar do ministro da Defesa russo, Serguey Ivanov negar.

Al-Jazeera - Quanto custa uma bomba nuclear?

Al-Asuquf - Algo em torno de 200 milhões de dólares.

Al-Jazeera - Como a Al Qaeda conseguiu este dinheiro?

Al-Asuquf - Temos vários patrocinadores.

Al-Jazeera - Quem são eles?

Al-Asuquf - Existem vários países que nos patrocinam e mais algumas pessoas muito ricas.

Al-Jazeera - São todos países árabes?

Al-Asuquf - Não, existem inclusive países da Europa que também têm interesse na queda dos EUA.

Al-Jazeera - Quem são estas pessoas ricas?

Al-Asuquf - Pessoas que também se cansaram de ver os EUA sugando o resto do mundo.

Al-Jazeera - Saddam Hussein é uma delas?

Al-Asuquf - Poderia se dizer que é apenas um dos colaboradores, na pessoa de Abdul Tawab Mullah Hawaish, seu vice-primeiro-ministro e responsável pelos programas de armas do Iraque.

Al-Jazeera - Estas bombas atômicas são de que potência?

Al-Asuquf - As 5 ogivas russas são dos antigos mísseis T-3, também conhecidos como RD-107 e sua potência é algo em torno de 100 kilotons cada uma, isto é, 5 vezes a bomba de Hiroxima. As paquistanesas são menos potentes, algo em torno de 10 kilotons.

Al-Jazeera - As bombas não podem ser detectadas e desarmadas pelas autoridades americanas?

Al-Asuquf - Não, apesar de antigas elas sofreram modernizações e estão muito bem escondidas. Mesmo que fossem localizadas, elas possuem dispositivos de auto-detonação se alguma coisa se aproximar. Mesmo pulsos eletromagnéticos não são capazes de desativá-las.

Al-Jazeera - Elas não emitem radiação? Não podem ser detectadas?

Al-Asuquf - Não. Elas estão envoltas em grossas paredes de chumbo.

Al-Jazeera - Um navio paquistanês suspeito foi vistoriado há pouco tempo e só encontraram barras de chumbo. Isto tem alguma coisa a ver com as bombas?

Al-Asuquf - Sim, porém aquele chumbo seria apenas uma cobertura extra, não necessariamente fundamental.

Al-Jazeera - Como estas bombas seriam detonadas?

Al-Asuquf - Existem vários métodos, ligação por celular, rádio freqüência, abalos sísmicos ou pelo seu relógio regressivo.

Al-Jazeera - Uma vez detonadas, estas bombas causariam a morte de quantas pessoas?

Al-Asuquf - Depende, pois o plano é muito maleável.

Al-Jazeera - Qual é, portanto, todo o plano?

Al-Asuquf - A princípio, seria detonada uma ogiva, o que iria provocar a morte de 800 mil a 1 milhão de pessoas e provocaria um caos de proporções nunca antes vistas nos EUA. Durante este caos, mais 2 ou 3 aviões agrícolas que se encontram desmontados em celeiros perto de estradas sem movimento do interior dos EUA levantariam vôo para pulverizar mais 2 ou 3 grandes cidades americanas com varíola em missões suicidas. Isto significa que uma vez identificada a varíola, todos os portos aéreos e marítimos seriam fechados para quarentena. As fronteiras terrestres também se fechariam. Nenhum avião, barco ou veículo terrestre sairia ou entraria nos EUA. Isto seria o caos total. O secretário de imprensa da Casa branca, Ari Fleischer terá muito a fazer.

Al-Jazeera - Mas, o governo americano garantiu que em 5 dias poderia produzir vacina contra a varíola para toda a população.

Al-Asuquf - Ataques suicidas paralelos serão feitos contra as fábricas das vacinas.

Al-Jazeera - Qual seria a primeira cidade?

Al-Asuquf - A primeira cidade será a que melhores condições apresentar, por exemplo, céu claro, ventos de 8 ou mais milhas por hora em direção ao centro do país, para que a poeira radioativa passa contaminar a maior área possível.

Al-Jazeera - Esse ataque aniquilaria os EUA?

Al-Asuquf - Não. Mas o processo estaria iniciado. Quem iria comprar algum alimento dos EUA sabendo que poderia estar contaminado por radiação? Queria viajar para os EUA sabendo da possibilidade de contrair varíola? Quem continuaria a investir dinheiro em instituições americanas? Como no World Trade Center, seria apenas uma questão de tempo para toda a estrutura econômica ruir e virar pó. Se os objetivos forem alcançados com uma bomba e a varíola, provavelmente iremos poupar a vidas de outras pessoas, porém é arriscado e provavelmente mais 6 bombas atômicas serão detonadas, uma por semana, e mais ataques com armas químicas serão efetuados.

Al-Jazeera - Quantas pessoas inocentes morrerão?

Al-Asuquf - Segundo estimativas feitas por mim e Ayman Al-Zawahiri, algo em torno de 15 milhões devido às bombas atômicas e sua radiação. Das contaminadas por varíola, 25% morrerão, sendo algo em torno de 5 milhões. E muitas outras devido ao caos e à desordem instalada.

Al-Jazeera - Mas, e a resposta militar americana?

Al-Asuquf - Praticamente não haverá. Mesmo que 5 ou dez cidades sejam escolhidas de maneira aleatória para serem destruídas, ainda será um preço pequeno para pagar. O problema é que o desespero econômico será tão grande que até poupar ao gastar armas desnecessariamente ocorrerá. Pois a liquidez de bens americanos ficará quase a zero e, nesta altura, os EUA ganharão mais vendendo um porta-aviões da classe Nimitz, que custa perto de 5 bilhões de dólares, para a Turquia ou Itália por 1 bilhão de dólares. Pois precisarão se recapitalizar de maneira urgente. Porém, será tarde demais. Além do mais, qual será a moral de um soldado americano de lutar sabendo que toda a sua família morreu e seu país deixou de existir. Lutar pelo quê?

Al-Jazeera - A economia mundial, também, não ruirá?

Al-Asuquf - No início será muito difícil, uma grave crise econômica se instalará. Porém, sem os EUA, o mundo logo se erguerá de maneira mais justa e fraterna.

Al-Jazeera - E Israel?

Al-Asuquf - Como vocês dizem... será a sobremesa.

Al-Jazeera - Osama Bin Laden está vivo?

Al-Asuquf - Vivo e com muita saúde, ao lado de seus comandantes, Mohammed Atef e Khalid Shaik Mohammed e o Mula Omar.

Al-Jazeera - O porta-voz de Bin Laden, Sulaiman Abu Gheith, sabe que o senhor deu esta entrevista?

Al-Asuquf - Foi ele quem me sugeriu que desse a entrevista.

Al-Jazeera - E o senhor não receia que venham a descobrir os planos da Al Qaeda?

Al-Asuquf - O plano já está em sua contagem regressiva, nada mais poderá pará-lo.

Al-Jazeera - Nem mesmo um pedido de desculpas e novas atitudes por parte dos EUA?

Al-Asuquf - Isso não aconteceria e mesmo assim é tarde demais.

Al-Jazeera - Quando será iniciado o ataque?

Al-Asuquf - Não posso revelar. Allah Akbar (Deus é Grande).



11/10/2008
Oriente Médio está em júbilo com os infortúnios de Wall Street

Lionel Barber e Roula Khalaf
Em Damasco

O "crash" em Wall Street provocou uma alegria indisfarçável entre os inimigos dos Estados Unidos no Oriente Médio, que alegam que a crise financeira global é outro sinal de que os Estados Unidos perderam seu status de superpotência.

De Damasco a Teerã, uma coalizão livre de autoridades públicas e clérigos vê o colapso financeiro como sendo resultado de um castigo divino e da cara política externa do governo Bush na região, principalmente a invasão ao Iraque.

O aiatolá Ahmad Jannati, um influente linha-dura no Irã, descreveu a crise como uma punição.

"Assim como os americanos ficam contentes em ver problemas no Irã, nos estamos felizes em ver a economia americana abalada e os problemas se estendendo à Europa", ele disse recentemente. "Eles estão vendo os resultados de seus atos odiosos e Deus os está punindo."

Um alto funcionário sírio disse que os problemas mostram que "os Estados Unidos não são mais uma superpotência. O país é apenas um grande poder."

Os linhas-duras estão sob a impressão de que a crise não afetará diretamente suas economias, e presumem que o aparente fracasso das políticas liberais confirma a visão deles de que o Estado deve continuar exercendo um papel central.

"Este é um novo capítulo", disse um alto funcionário sírio que destacou a necessidade de controle do banco central pelo Estado e apoio aos produtores rurais, assim como um salário mínimo para os trabalhadores. "Isto provará que nossa visão das reformas é correta. Nós temos uma economia de mercado social."

Mas a afirmação do poder do Estado na Síria está minando aqueles que, apesar de não apoiarem os Estados Unidos, estão pressionando por uma transformação de uma economia centralizada para um sistema mais liberal.

Abdullah Dardari, o vice-primeiro-ministro responsável pela economia, disse que o trabalho da equipe econômica no governo se tornará mais difícil.

Falando ao "Financial Times" após ter recebido uma recepção hostil no figurativo Parlamento sírio, ele reconheceu: "Está ainda mais fácil dizer 'veja aquelas políticas neoliberais e o que fizeram, e para os grupos neoliberais na Síria e o que desejam fazer'".

Mesmo antes da crise financeira, uma visão popular na região era a de que os Estados Unidos estavam em um declínio terminal. Ela cresceu após a desastrada ocupação do Iraque, o fracasso em conter as ambições nucleares do Irã e em proteger os aliados pró-Ocidente no Líbano diante do Hizbollah, o grupo militante xiita.

O crash em Wall Street levou à teoria questionável de que a turbulência global deriva do custo imenso de financiar a guerra no Iraque, em vez de um fracasso regulatório coletivo em lidar com o excesso de risco assumido pelo setor bancário.

Dardari disse: "Eu não sei qual é a causa, mas o financiamento da guerra e o fardo da dívida pública (americana) tem um papel".

No geral, a suposição na Síria e em outros países na região é de que o Oriente Médio está relativamente isolado de uma recessão puxada pelos Estados Unidos.

Mas a maioria dos mercados de ações no Oriente Médio sofreu enormemente nas últimas semanas, com a exceção do Irã, onde o mercado, que atrai pouco investimento estrangeiro, apresenta alta de 20% neste ano.

Mesmo se os sistemas bancários em países isolados como o Irã e a Síria escaparem da turbulência financeira, suas economias sofrerão com uma recessão nos mercados mundiais.

Teerã já está cambaleando com a queda nos preços do petróleo. Na Síria, a economia poderia ser afetada pela queda nas remessas de dinheiro dos trabalhadores que atuam nos países do Golfo e com uma queda nos investimentos.

Tradução: George El Khouri Andolfato
Visite o site do Financial Times

 

São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008

Bolsas perdem seis "Brasis" na semana


Valor de mercado de ações recua US$ 6,2 tri no período, e Berlusconi sugere suspensão de pregões para definição de novas regras

Bolsa de NY tem a pior semana de sua história, ao cair 18%; em SP, Bovespa tem pregão suspenso e fecha em queda de 3,97%

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A MADRI

Após o massacre de ontem nas Bolsas de todo o mundo -que elevaram as perdas globais em ações a impressionantes US$ 6,2 trilhões ou cerca de seis "Brasis" em apenas uma semana-, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, deixou vazar que uma das hipóteses em estudo entre os governantes é a suspensão mundial das operações em Bolsa até que novas regras sejam definidas para a economia global.
"A crise é global e necessita uma resposta global. Fala-se de um novo Bretton Woods para definir novas regras e de suspender os mercados pelo tempo necessário para formulá-las", afirmou o premiê italiano.
Bretton Woods é o nome da cidade de New Hampshire (EUA) em que se definiram as regras que regeriam o planeta depois da Segunda Guerra Mundial, que acabaria um ano depois dessa cúpula, realizada em julho de 1944. Criaram-se então o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
As duas instituições ficaram completamente à margem da crise, tanto que as suas assembléias gerais estão rolando em Washington, enquanto continua incontrolável o "banho de sangue" nos mercados, conforme expressão de uma testemunha ocular, David Buik, da BGC Partners de Londres.
Caíram as ações, de Tóquio a Londres, passando por São Paulo e Nova York, caiu o petróleo (para US$ 77,70), mas subiu o ouro, velho refúgio contra incertezas. Chegou a US$ 925,05, o pico desde 31 de julho.
Islândia, Romênia, Rússia, Ucrânia e Indonésia mantiveram suas Bolsas fechadas. São Paulo chegou também a fechar apenas para reabrir em queda livre, embora tenha recuperado algo no fim do pregão (a queda foi de 3,97%). Na semana, o tombo na Bolsa paulista chegou a 20%.
A crise passou a ser "non-stop". As Bolsas asiáticas abriram quando Nova York fechava na véspera, com fortes perdas. Imitaram-na coletivamente, a ponto de a principal, a de Tóquio, ter caído 9,62%, atingindo o ponto mais baixo em 20 anos.
Quando as Bolsas européias abriram, Tóquio já estava fechando em quase colapso, que se trasladou à Europa. Londres caiu 8,85%. Madri recuou 9,14%, a maior queda de sua história. Paris fechou em baixa de 7,73%. Na Alemanha, a queda foi de 7,01%.
Quando a Europa sangrava, Nova York abria em queda -que chegou a 8%. Houve recuperação no final, e o Dow Jones fechou em baixa de 1,49% -quase nada ante o "banho de sangue" no resto do planeta. Na semana, a queda foi de 18%, a pior da história;
Causa do "banho de sangue"? É esta, no resumo de Martin Slaney, da GT, uma das empresas que apostam em derivativos: "Estamos assistindo a uma venda maciça de ativos em escala global devido a uma combinação de puro pânico com completa incerteza sobre o futuro das grandes economias". Posto de outra forma: os investidores estão "pondo preço na possibilidade de uma depressão global".

Pânico
Concorda com ele David Buik, o que cunhou a expressão "banho de sangue": "É puro pânico cego". Mas completa: "Nós sabemos que estamos indo para uma recessão, sabemos que o sistema bancário está em crise, mas é realmente necessário mergulhar nessa profundeza?", pergunta, mas não responde.
Profundeza tamanha que John Paul Rathbone, subeditor da coluna "Lex" do jornal britânico "Financial Times", escrevia ontem que "a escala do crash nos mercados é tal que estaria melhor agora quem, 12 anos atrás, tivesse posto seu dinheiro num cofrinho embaixo da cama e fosse dormir. Ao acordar hoje, ainda teria algo para gastar".
Ninguém, nos mercados ou nos governos, arriscou-se ontem a prever quando o valor das ações começará a emergir das profundezas.
Mas George Irvin, pesquisador da Universidade de Londres, o faz: "Embora os governos possam ajudar a restaurar os balanços dos bancos e fornecer maciças injeções de crédito, pôr os mercados financeiros para funcionar ordenadamente de novo provavelmente levará anos, não meses".
A semana que termina parece dar razão a Irvin: os governos fizeram tudo o que puderam para acalmar os mercados, de corte sincronizado de juros a uma torrente de dinheiro à disposição do sistema financeiro.
Não obstante, o banho de sangue continuou. E não se restaurou a confiança dos bancos nos próprios bancos, o que seria o primeiro passo para recuperar o funcionamento ordenado dos mercados em geral.
Tanto é assim que a Libor (taxa usada para operações entre bancos) terminou a semana cotada a 4,8%, quando há apenas um mês estava em 2,8%.
A Euribor, que é a mesma taxa, mas para o euro, recuou ontem só timidamente, dos 5,51% da véspera para 5,489%. A taxa começara o ano em 4,287%.
Com esse panorama, soa exótica a pregação de Berlusconi, embora seja um homem que definitivamente sabe ganhar dinheiro: "Se você tem ações, não precisa absolutamente vendê-las. Se, ao contrário, tem dinheiro em caixa, eu te aconselho a comprar qualquer ação que valia 10 faz um ano e que, agora, vale 2, 3 ou 4. Haverá um lucro extraordinário".


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Cosmo Rtc.

 
             
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